FOI HOJE DIVULGADA A LISTA DOS JOGADORES QUE CONSTITUEM A EQUIPA portuguesa que vai disputar os Torneios de Sevens do Dubai e de George, na primeira fase das World Sevens Series da IRB.

Dos 12 jogadores escolhidos oito têm trabalhado com a equipa técnica nacional constituída por Tomaz Morais e Pedro Netto, outros três fazem parte do grupo de trabalho da seleção nacional de XV, e o último convocado foi Adérito Esteves, que teve um agitado início de época, que terminou com o regresso do atleta a Lisboa, depois de uma fracassada aventura francesa.

Os três jogadores que transitam dos Lobos para os Linces são o capitão Pedro Leal, Frederico Oliveira e Gonçalo Foro, um precioso conjunto que alia a uma indiscutível qualidade, uma larga experiência neste tipo de eventos, como podem verificar no quadro que se apresenta no final deste texto.

Uma novidade a salientar, com a inclusão na equipa do jovem Luis Sousa e que faz a sua estréia nestas andanças.

Sérgio Franco após um ano de intervalo regressa às Series da IRB, depois de ter jogado em Londres e Edimburgo em 2009, ano em que esteve também no torneio da FIRA em Sopot, e os dois atletas, aliás como Diogo Miranda, Frederico Oliveira, Gonçalo Foro, Pedro Leal e Sebastião Cunha, fizeram parte da equipa universitária portuguesa que venceu, no último verão, o Mundial da categoria disputado no Porto.

Quanto aos restantes nota-se uma preocupação em misturar experiência com juventude, e dessa forma garantir o futuro da equipa, já que deste lote de jogadores apenas quatro terão mais de 30 anos por ocasião do mundial de 2013, e cinco deles ainda não terão chegado a essa marca na altura dos Jogos Olímpicos de 2016.

E mesmo dos quatro reservas indicados, três são bem jovens e estarão com certeza, incluídos nos futuros trabalhos dessas competições.

Espera-se que os Linces iniciem agora a segunda etapa da vida da equipa nacional de sevens, depois de ter dominado o panorama do Velho Continente, com a conquista do Campeonato da Europa por sete vezes na década que agora termina.

E nesta etapa o primeiro objetivo tem, obrigatoriamente, que ser o acesso, se não permanente, pelo menos freqüente, aos quadros das finais principais dos Torneios que agora se iniciam.

Não se trata de vitórias morais, ou de boas perspectivas.

O que se trata agora é de resultados.

Reclamou-se justamente que os sevens estavam abandonados, mas agora não se pode dizer o mesmo, apesar de estarmos ainda a beneficiar de um apoio modesto e envergonhado, que os responsáveis repetem continuamente que se deve a pressões da IRB, mas seja como for é inquestionável que foi nomeada uma comissão técnica própria e competente e que tem havido um grupo de trabalho específico e dedicado.

Agora, para que aqueles apoios envergonhados percam a vergonha, os resultados têm que surgir.

Aqui fica a lista dos jogadores que vão vestir a camisola das quinas no Dubai e na África do Sul e daqueles que ficam em estado de alerta e preparados para qualquer eventualidade.



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