O EUROPEU DE SEVENS COMO O CONHECEMOS NÃO VAI EXISTIR MAIS, e vai ser substituído por um todo novo Grand Prix, que se disputará durante os meses de Junho e Julho, em quatro etapas, por 12 equipas escolhidas de acordo com o ranking do ano passado, e com a introdução das equipas britânicas.

Não se sabe ao certo quais serão as equipas britânicas a estar presentes, apesar de já haver a confirmação da Inglaterra e do País de Gales, a quase certeza de participação da Escócia, e a quase certeza de ausência da Irlanda.

No entanto, só mais em cima da hora se saberá ao certo quais britânicas realmente estarão presentes, e isso condiciona o número de 'europeias" que participarão, mas pelo menos as oito primeiras de Moscovo 2010, lá estarão.

Portugal, como campeã em título é a equipa a abater, e exige-se que a FPR dê à nossa equipa todas as condições de preparação para o evento, mesmo que para isso tenha que transferir meios de outras ações.

No entanto creio que não seria demais exigir que o Estado - quem sabe o IND...  - e o COP participassem ativamente nesta campanha internacional duma modalidade que, afinal, conquistou sete títulos europeus em nove anos e é atual campeã mundial universitária.

E quando se fala em preparação, não estamos a falar de sessões contínuas de treino no Estádio Nacional, estamos a falar de participação em torneios onde, sem a pressão do Circuito da IRB, os treinadores e os jogadores pudessem testar soluções e corrigir defeitos, para se apresentarem no Grand Prix em condições de defender o seu cetro europeu.

Essa história de utilizar os torneios do circuito IRB para treinar, é uma treta!

O circuito da IRB é uma das competições em que Portugal tem que se apresentar para obter resultados.

Para treinar existem outras provas.

É altura para o Comité Olímpico começar a dar atenção a uma das poucas - podemos mesmo afirmar, a única - modalidade coletiva que tem condições para se apresentar no Rio de Janeiro e discutir um lugar no pódio.

Sabemos que o ciclo olímpico apenas se inicia em 2012/13, mas a verdade é que em muitos países o apoio dos comités nacionais já se faz sentir, como é o caso do Brasil, da Espanha, dos E.U.A. ou da Rússia, entre outros.

Dos meios financeiros disponíveis ou a captar, seria bom que a parte reservada a preparação/participação em competições fosse substancialmente aumentada, mesmo que para isso fosse necessário recorrer a transferência de verbas das remunerações.

Para que serve pagar aos jogadores, se lhes não são dadas condições apropriadas de treino e desenvolvimento?

Não sou contra as remunerações - mas acho que cada coisa tem o seu espaço e o seu tempo, e as primeiras coisas, têm que vir primeiro, e essa ideia que Portugal é um país onde o rugby é profissional tem que ser revista.

Quem tem que receber toda a atenção e cuidado, é a equipa, não o indivíduo.

Quanto às etapas do Grand Prix, neste momento apenas tenho conhecimento que serão realizadas nos fins de semana 18/19 e 25/26 de Junho, e 9/10 e 16/17 de Julho, e que o torneio de 25/26 de Junho terá lugar em Moscovo.

Talvez a FPR saiba mais - não seria de estranhar - e portanto ficamos à espera que ela dê essas informações em falta, ou que corrija alguma das que hoje damos e que eventualmente não seja correta - isso seria de admirar!

Dependendo do número de equipas britânicas a introduzir no Grand Prix, as equipas europeias variarão entre oito e dez, a saber, de acordo com o ranking atual:

  1. PORTUGAL
  2. FRANÇA
  3. RÚSSIA
  4. ESPANHA
  5. GEÓRGIA
  6. ROMÉNIA
  7. UCRÂNIA
  8. ITÁLIA
  9. MOLDÁVIA 
10. HOLANDA


EQUIPAS BRITÂNICAS
1. INGLATERRA
2. PAÍS DE GALES
3. ESCÓCIA
4. IRLANDA


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